sábado, 6 de agosto de 2011

Pilares

É nas sombras que se emolduram luzes
Espalhar o falso moralismo é, ironicamente falando, deixar enferrujar-se
Julgar a roda dos escarnecedores é simples, somente basta olhar a embalagem e menosprezar princípios
Todos desejam, mas poucos conseguem ser benevolentes ao próximo
É tão clichê como sal na água do mar
Ânsias que são expelidas em doses homeopáticas de sorrisos amarelos
Muitos falam. Poucos escutam. Menos ainda entendem
Pilares fortes. É isso que todos ansiamos poder um dia ter.

Marco Zero

Moisacos. Labirintos. Corredores. Perdido?
Experimentos errôneos
Acordes mal reverberados
A tortura quando é inconsciente se torna prazerosa
Encontros inesperados com minha própria sombra
Das cinzas, força nos passos que caminham sem sair do chão
Quanto tempo leva para demolir o muro da ilusão?
Temporária reflexao desmotivacional
Ação, acionar, ascender
Desmoronamentos de conceitos, soterramento de ideias, silenciamento de amarguras
Iniciativas são como palavras, tem que ser ditas nas horas certas
Marco-zero.

domingo, 12 de junho de 2011

Volatilidade

Enturvecem-se os sentidos
O escuro timidamente, aparece, se mostra desinibido e, sem querer ficar, fica
Brilhantemente desafiar o poder da noite, sabendo não haverão ganhadores
Perdedor não é necessariamente quem desiste sem tentar
É quem desiste por procrastinar seja lá qual seja seu talento
O preço da liberdade é não é caro, mas visto é como tal, para acomodados
Saber dosar inconsequencia com limites é perca de tempo
É comparar Sprite com Perrier
Dinamitar todas as suas vontades é um desejo de todos
Fazer explodir, é um medo diário a ser vencido
Fugir da sua própria história é autossabortar-se 
Afogar quem te afoga pode ser considerado uma forma de sobrevivência?
Tão certo como a chuva no deserto, é a volatilidade das pessoas
O conceito que os olhos sentem de coisas abstratas é manipulado
Assim como uma paisagem bucólica, aonde o horizonte se perde nas vistas
Enquanto uns se esmerilham por manter uma fachada fútil
Outros preferem espantar a noite com uma lanterna 
Estranhas modernidades
Dizeres envoltos em interesses, gritos envoltos em ambição
Lados escondidos, jogos fúteis, companhias irrelevantes
O tempo vai e leva consigo o que queremos que ele leve
O tempo vai e trás consigo o que queremos que ele traga

ID 
12.46AM

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Alergias e outras doenças, tipicamente Humanas

Impostos como horários rígidos
Círculos de fogo tem nos perseguido
E, (i)maturamente, temos caído nestes
Cronologicamente verdadeiros, deixando sua criança interior falar mais alto
Psiquicologicamente verdadeiros, deixando suas faculdades mentais livres a novas opções
Armadura todos têm, mas muitos a usam somente quando não há motivos pra haver a guarda em alerta
Saber abaixar a guarda na hora certa, demonstra sabedoria
Muitos vão, muitos passam, poucos permanecem
E quem é merecedor desse triunfo é quem se ajusta conforme a ótica do que quer
Viver dentro do si é como a vela que acesa a noite toda
Vozes do passado são simplesmente, passado
Dissimular a própria sombra é o ápice do Alzheimer social que alguns vivem
Coerência, infelizmente só é cobrada na instituição “escola”
Intrapessoalidade bem resolvida é o princípio para o sucesso
Há desejo, logo, paz não existe
Inverno que é inverno não nos engessa mas nos fortifica
Plásticas que fazemos sem sequer chegar perto do bisturi
As marcas do espelho nem refletem mais, pois a auto-imagem modifica foi
Teclas quebradas de um piano recém tocado
Pessoas alérgicas à verdade
Achar que tem tudo é passageiro
Complexidade é a manutenção dos valores diariamente 
Complexa é a imutabilidade do seu Eu-lírico
O que você deseja da vida é a vida que levas
Verdades escondidas em clichês
Quem vai te guardar de você quando o caos chegar?
Quantos muros são capazes de te manter distante da sua futilidade?
Olhar através das grades é como viver o passado de novo, de novo, de novo, de novo
Quantas verdades te machucam?
Ficar almejando dói por quanto tempo?
Quantas perguntas nunca te satisfizeram?
AONDE VOCÊ ESTÁ É AONDE VOCÊ QUERIA?
Esquinas desconhecidas, sujas, movimentadas, cheias
Há algum tempo não se obtém mais respostas
Vozes do passado são simplesmente passado 
Quem pressa possui, possui Impérios
Procrastinar, procrastinar, procrastinar, procrastinar
Fusões, fissões
O que excede, vai e evapora
O que falta, valorizado é
Leve é
Realeza, mais um copo de frustração, até o topo, por favor
Fracassar?
Voláteis personalidades, tanto como balões de gás
Até finge, flutua, mas com uma noite, já demonstra quem é, e pelo chão é atraído
Entregar-se pelo bem do “social”
Até quando permanecer nesse câncer fingido?

quinta-feira, 31 de março de 2011

Pictures, memories

Ashes to ashes
Dust to dust
Living water, living lives
Living among dead facts
Frames from the past saw in the so-called future
Missing moments that were never lived 
The smells in the air, the closest way to be near and far so quickly
Keeps so alive a huge interrogation
What will remain from lives will be only two things: pictures and memories
Those, tamed, they just can’t even if, it’s real
Touching cold winds with fingertips inside gloves
Kindness. Tenderness. Heartless. Love
We can notice things in the mininum details
Little things reveal us how great people can be
Doesn’t matter if it’s 1980 colliding with 2011.
Mistakes are made. Dealing with it is the very beggining
Pictures is all we got
Memories, we hold it tightly.
ID 
1/4/2011
2.12am

quinta-feira, 24 de março de 2011

Sem Título

O que às vezes parece bonito às vistas
Pode ser extremamente degradante
Ou pode ser tudo aquilo que você sempre quis
Não é complexo entretanto não é fácil absorver
Requer apenas um pouco de prática no que tange a natureza dos fatos 
Internos e externos
Rápido como cardume
Desagradável como desastres naturais
Instigante como a Lua cheia 
A verdade é que nada sabemos (nada você sabe)
E talvez nunca saiba, apenas desconfie que saiba
Essa percepção insensata impede de se configurar algo mais sólido
Olhar não pra longe demais mas, para não enxergar detalhes que perto estavam
Vermelhos totalmente desnecessários
Almejar coisas extremamente altas é algo comum
O que difere é que alguns tem a nata aptidão para tal
Nascido à altura dos altos gigantes 
Louco? 
Perceba que depois de um tempo despercebido, perceberás
O fato é que todos possuem asas mas poucos sabem usar
E os que já tem fazem mal uso 
Ter tudo e fazer à sua mercê é mais clássico, é mais “moderno”
Ir além é o que poucos fazem pois a visão se turvou e o conforto tem seus benefícios
E o “agora” paralisou os sentidos 
O Planeta dos Anéis é vazio, visitar lá não seria uma má ideia a muitos 
Ângulos distorcidos, barulhos vazios
Psicodélicos em excesso, descartáveis princípios
Inversões, buracos sem fim 
Conclusões precipitadas, estreitas verdades, largas mentiras
Venenos soltos em açúcares, desencontros propositais
Afogar se em fogo, expressar-se à sua maneira, 
Estar em consonância com sua subjetividade é algo a ainda algo a se aprender

ID
1045PM
24/03/2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

Satisfação

Múltiplos meios mencionados mutuamente
Atenções desatentas, alheias às descobertas
Pequenas fatias de vida que deixadas eram, pra trás
Barreiras, aparentemente intransponíveis
Formalidades persistentes, diplomacia inconveniente
De estações a estações, os ponteiros não esperam
Tampouco os dias se completam ou se rebobinam
Limites de proporções desproporcionais refletiram fatos 
Como acontecido em 1989
O alto reduziu-se a baixo
Igualaram-se forças, pensamentos, ideias
Ganhos infinitos sem percas
O que nunca houve, os próprios ponteiros que não voltam,
Hoje, se arrependem e devolvem o que roubado foi
Essa ação gera uma consequência, 
Satisfação.
ID
21/03/2011
12.15am

sábado, 19 de março de 2011

Cacos de um eu-lírico

Quando o que projetado foi, perde o foco
O que idealizado estava, a mofo subitamente cheira
Experiências desnecessárias que alteram o seu eu-lírico
Melhoram, pioram, adaptam, redesenham, recriam
Anástrofes que a própria vida resolve por sí só, elaborar
Ordem desordeira dos assuntos 
Traz sensações novas à experiências já vividas
Noites e dias testemunham a meu favor
Fatos correlatos emaranham-se entre ações
Dias, meses
Levam consigo um caco de nós mesmos  
Tomar volta nunca conseguiremos de que

ID
20/03/2011
3.48am

sexta-feira, 11 de março de 2011

Instáveis Humanos

Instável instabilidade desequilibrada imprevisível
Tanto é que nem me assusta mais e o desenrolar disso é igual a pó
Indiferente a uma história, sempre diferentes e inúteis terão sido as ações
E o que pode ser lido através de linhas tortas são conclusões imaturas
E o que pode ser compreendido de linhas retas são meras dúvidas 
Perguntas duvidosas que não foram feitas a forma de se merecer uma resposta
Declarações espontâneas envoltas em suaves incógnitas
Sua graça pode ter sido na perca de tempo
Conflitos internos todos tem, o que poucos não conseguem é que isso afete o exterior 
Presunçosas palavras, sonhos sonhadores, realidade irreal
O que se é ganho com facilidade, da mesma forma se perde
O que aos poucos é conquistado, dificilmente se enfraquece no ar
Todos os instáveis e os que estão se equilibrando na corda imaginária 
Que possam, juntar todo pó que ainda os resta e, desenvolver habilidades humanas cognitivas

ID 11/03/2011
8.25PM

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Auto elevação

Acasos descasos descasados segregados
Entre um e outro, experimentar sorrisos que por ficarem muito tempo flutuando em um rosto, caíram
Indo e vindo sem sair do lugar, paralisada minha mente fica
Dessa forma, melhor teria sido se não houvessem descasos
Programo-me para ajustar às situações quando não favoráveis elas são
Como uma situação de outono e inverno
Predisponho-me a entender, mas não julgue meu modo de entender
Esculpir-me-ei a maneira que melhor me convém
Condolências é tudo que restam pois procrastinação não faz meu forte
Tampouco falas feitas sem o intuito de por palavras em ações
Folhas de outono e granizos matinais podem ser tudo que resta
Posso ser totalmente desprovido de falsidades
Grite-me pelo vocativo “primavera sem alegria e beleza”
De intenção, até o máximo
Mas incertezas pairam
Ajustar-se é uma questão de querer
Queremos não querendo e assim o fazemos
Fortes defensivas em frente de pequenas atacadas
Investidas mudas tais como música clássica
Ideias cogitadas. Ideias não planejadas.
De conexão em conexão, com braços curtos alcançar o que não se pode com meras palavras
Sensação amarga que anestesia, paralisa, entorpece sentidos 
Auto sabotagem ou auto emboscar-se?
Prefiro auto elevar-se

Smile

Oi
Hoje não postarei nada do que geralmente vocês, os poucos que vem por aqui, estão acostumados a ler.
Andei ouvindo umas músicas que tinha feito o download mas estavam perdidas no meu iTunes, me deparei com essa e me identifiquei.
Traduzi uma música do Steve Wonder chamada Smile (se não for dele, me corrijam), cantada pela Janelle Monáe.
Embaixo coloquei um vídeo da Janelle cantando, pra quem quiser ouvir a música. 
Eu recomendo, pois a letra sem a melodia fica algo vago, sem significado.
Sorria - Tradução
Sorria, mesmo com seu coração doendo
Sorria, mesmo ele está quebrando
Quando há nuvens no céu
Você chegará lá
Se você sorrir
Com seu medo e amargura
Sorria e talvez amanhã
Você achará o sol brilhando por você
Ilumine seu rosto com felicidade
Esconda todo traço de tristeza
Embora uma lágrima pode ser tão próxima
Esse é o tempo de manter-se tentando
Sorria, qual é o uso do choro?
Se você só...
Se você só sorrir
Com seu medo e amargura
Embora uma lágrima pode ser tão próxima
Porque esse é o tempo de manter-se tentando
Sorria, qual é o uso de seu choro?
Você achará o valor da vida
Se você
Meu bem, só, só sorrir.
Original em inglês
Smile
Smile, though your heart is aching
Smile, even though it's breaking
When there are clouds in the sky
You'll get by...
If you smile
With your fear and sorrow
Smile and maybe tomorrow
You'll find  the sun come shinning trough for you
Light up your face with gladness
Hide every trace of sadness
Although a tear may be ever so near
Cause that's the time you must keep on trying
Smile, what's the use of crying?
You'll find that life is still worthwhile
If you'll just...
If you smile
Althought a tear is ever so near
Because that’s the time you must keep on trying
Smile, what’s the use of you crying
You’ll find the life is still worthwile
If you
My darling baby, just, just smile

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Inevitáveis acordes

Inevitavelmente inevitando evitamos nos privamos, nos desnorteamos
Frases não faladas, porém feitas, contém poder de auto destruição em quem as idealizou
Conflitos escondidos em interiores subjetivos podem trazer à tona algumas horas de desconforto, que se dissipam entre dúvidas
De exteriores a interiores, trazer a existência a guarda, e de preferência à prova de balas
Nada que respira é perfeito. Essa máxima aplica-se a todos sem exceção
O que seria o amor sem suas perdas?
Perfeitos imperfeitos através de mensagens, conhecendo o desconhecido
Privar-se de algo que por hora pode certo ser, depois do morrer e nascer do sol, a noite assim como poder tem de agregar, também segrega.
E o que se projetou e não viveu, são lembranças que já póstumas são quanto as vividas intensamente
Eventualmente, na matemática da vida um e um pode não ser dois e dois não necessariamente podem ser só um
Desnortear-se é fácil, porque assim escolhemos querer
Só certifique-se o que você possui que te faz viver, esteja e seja blindado
O que um dia possa ter te feito bem, em veneno, intoxicar-te-a
Quando cabível for, analisar as perdas e não sair fora do tom do acorde que está tocando
Complexidade existe, simplicidade também
Afinidade e conexão ficam, o que passa e não tem volta mais é o tempo
Em qualquer situação, vantagem há do lado de quem sorri
O significado de pôr os dois pés no chão. Compreendo?
Expectativas nem sempre são/podem ser correspondidas
Quem sabe não queira eu escolher me deixar levar pelo mais doce dos enganos
Esperando que bem tudo fique no final
ID 
8.38PM
21/02/2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sinceridades Falsificadas

Por mais que a sinceridade possa ser transparente como água
Somos nós que nos enganamos com sinceridades falsificadas
E passamos a nos auto piratear
Dando ouvidos somente ao que nos convém 
A ponto de ficarmos surdos pelo simples e complexo ato de não ouvir
Vertentes do fato de não ouvir podem se agregar com o fato de simplesmente se cansar
Mesmo quando a noite é escura, cansada de sempre se repetir, a luz se ilumina
Escuras sinceridades falsificadas pelo ato de não ouvir
Maneira essa que se repete, assim como o cair das gotas de chuva
Chuva áspera e seca de desgosto
Gostoso gosto do desgosto é o mesmo que dormir sem querer acordar
Gotas dessa chuva que falam mais alto que mil pássaros 
Subliminarmente, digo, as gotas falsas de chuva seca ardem e criam feridas
Tão profundas que, o tempo com seus dias preguiçosos não curam
Os tecidos da cura talvez sejam os mesmos da lua
Interessantes fatos escritos com tinta invisível em noites de inverno
A falsidade em sua complexidade gerada entre a sinceridade
Não nos deixou surdos por não ouvir, mas também nos deixou cegos por não compreendermos
O porque do gosto do desgosto, das chuvas ásperas e das feridas eternas
ID
7.32pm
5/1/11

domingo, 16 de janeiro de 2011

Dúvidas

E o que fazer quando o certo ficou duvidoso?
Todas as certezas e os passos dados subitamente são engolidos por dúvidas
E então regressamos ao marco zero
Nada mais do que acertar tiros no escuro, é jogo de campo minado 
Com os olhos vendados sob o efeito anestésico do preto
O que era como dito, velozmente se submete aos não ditos
Os fatos simplesmente não existem mais
Ações esvaindo-se ao decorrer do tempo
E tudo vira um contentamento descontente
O chão outrora firme, frágil fica como nuvem
Sotaques e palavras trocadas permanecem perdidas no tempo
Trocar o certo pelo incerto ou apenas substituir o incerto pelo que se tornou em questionável?
Dias normais escondem emboscadas do destino
Mesmo duvidando, ainda creio que ele sabe o que faz. 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Velopáguazes

Copos cheios de água, transbordam
Por muitas vezes transbordei ao percorrer minhas memórias
Memórias as quais, jurei que perdurariam meses ou anos
Memórias as quais, perduraram dias ou horas
Momentos intensos vividos mixados com pensamentos mal pensados
Estranho pensar que o fim e o começo foram os mesmos
Por muitas vezes, confesso que seria intrínseco
Assim como a linha do horizonte se perde com a visão
E como o as águas dos mares não podem ser divididas em sete
Transbordam-se entre si
Como tudo é relativo
Intensidades, cidades, velocidades
Tão escuro quanto a claridade pode ser
Assim foi se mostrando
Em passos que mais regressavam que progrediam
Palavras que demonstraram um interesse desinteressado
Conversas curtas mas que ficavam no pensamento por horas
Mais exposto ficava depois das tentativas de esconder
Experimentar pode ter consequências 
Marcas ou cicatrizes
O que importa mesmo é que mesmo aonde nada disso ficou
Aí sim existem cicatrizes das mais profundas.
ID 2.50am
3/1/11

domingo, 9 de janeiro de 2011

Fragilidade

Frágeis verdades escritas ao vento
Verdades ao vento escrita são frágeis
Fragilidade tal qual  a própria fragilidade da palavra não se comporta mais
Quisera eu mesmo ter o poder de acreditar 
E até que acredito
Mas desacredito acreditando
E, com um certo sentimentalismo, palavras ditas 
Frases construídas de forma simples, mas com uma propriedade pacificadora
Porém ao mesmo tempo, não tão apaziguante assim
E os fatos não contados vão se tornando em  mentiras sólidas, que vão se concretizando em verdades embaixo da terra
Convites feitos em envelopes de seda
As vezes o pequeno se reduziu ao amplo
O difícil em fácil
E o pragmático em sistemático
A surpresa em medo
A ação de se arriscar se debatendo com a ação de ignorar
Debate esse que, morre na areia
Depende do ponto de vista
Visão que hoje se turvou
E ficou e está controversa, inversa
Mas que não perde a esperança de um amanhecer melhor 
ID 3.47am
2/1/11