domingo, 12 de junho de 2011

Volatilidade

Enturvecem-se os sentidos
O escuro timidamente, aparece, se mostra desinibido e, sem querer ficar, fica
Brilhantemente desafiar o poder da noite, sabendo não haverão ganhadores
Perdedor não é necessariamente quem desiste sem tentar
É quem desiste por procrastinar seja lá qual seja seu talento
O preço da liberdade é não é caro, mas visto é como tal, para acomodados
Saber dosar inconsequencia com limites é perca de tempo
É comparar Sprite com Perrier
Dinamitar todas as suas vontades é um desejo de todos
Fazer explodir, é um medo diário a ser vencido
Fugir da sua própria história é autossabortar-se 
Afogar quem te afoga pode ser considerado uma forma de sobrevivência?
Tão certo como a chuva no deserto, é a volatilidade das pessoas
O conceito que os olhos sentem de coisas abstratas é manipulado
Assim como uma paisagem bucólica, aonde o horizonte se perde nas vistas
Enquanto uns se esmerilham por manter uma fachada fútil
Outros preferem espantar a noite com uma lanterna 
Estranhas modernidades
Dizeres envoltos em interesses, gritos envoltos em ambição
Lados escondidos, jogos fúteis, companhias irrelevantes
O tempo vai e leva consigo o que queremos que ele leve
O tempo vai e trás consigo o que queremos que ele traga

ID 
12.46AM

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Alergias e outras doenças, tipicamente Humanas

Impostos como horários rígidos
Círculos de fogo tem nos perseguido
E, (i)maturamente, temos caído nestes
Cronologicamente verdadeiros, deixando sua criança interior falar mais alto
Psiquicologicamente verdadeiros, deixando suas faculdades mentais livres a novas opções
Armadura todos têm, mas muitos a usam somente quando não há motivos pra haver a guarda em alerta
Saber abaixar a guarda na hora certa, demonstra sabedoria
Muitos vão, muitos passam, poucos permanecem
E quem é merecedor desse triunfo é quem se ajusta conforme a ótica do que quer
Viver dentro do si é como a vela que acesa a noite toda
Vozes do passado são simplesmente, passado
Dissimular a própria sombra é o ápice do Alzheimer social que alguns vivem
Coerência, infelizmente só é cobrada na instituição “escola”
Intrapessoalidade bem resolvida é o princípio para o sucesso
Há desejo, logo, paz não existe
Inverno que é inverno não nos engessa mas nos fortifica
Plásticas que fazemos sem sequer chegar perto do bisturi
As marcas do espelho nem refletem mais, pois a auto-imagem modifica foi
Teclas quebradas de um piano recém tocado
Pessoas alérgicas à verdade
Achar que tem tudo é passageiro
Complexidade é a manutenção dos valores diariamente 
Complexa é a imutabilidade do seu Eu-lírico
O que você deseja da vida é a vida que levas
Verdades escondidas em clichês
Quem vai te guardar de você quando o caos chegar?
Quantos muros são capazes de te manter distante da sua futilidade?
Olhar através das grades é como viver o passado de novo, de novo, de novo, de novo
Quantas verdades te machucam?
Ficar almejando dói por quanto tempo?
Quantas perguntas nunca te satisfizeram?
AONDE VOCÊ ESTÁ É AONDE VOCÊ QUERIA?
Esquinas desconhecidas, sujas, movimentadas, cheias
Há algum tempo não se obtém mais respostas
Vozes do passado são simplesmente passado 
Quem pressa possui, possui Impérios
Procrastinar, procrastinar, procrastinar, procrastinar
Fusões, fissões
O que excede, vai e evapora
O que falta, valorizado é
Leve é
Realeza, mais um copo de frustração, até o topo, por favor
Fracassar?
Voláteis personalidades, tanto como balões de gás
Até finge, flutua, mas com uma noite, já demonstra quem é, e pelo chão é atraído
Entregar-se pelo bem do “social”
Até quando permanecer nesse câncer fingido?

quinta-feira, 31 de março de 2011

Pictures, memories

Ashes to ashes
Dust to dust
Living water, living lives
Living among dead facts
Frames from the past saw in the so-called future
Missing moments that were never lived 
The smells in the air, the closest way to be near and far so quickly
Keeps so alive a huge interrogation
What will remain from lives will be only two things: pictures and memories
Those, tamed, they just can’t even if, it’s real
Touching cold winds with fingertips inside gloves
Kindness. Tenderness. Heartless. Love
We can notice things in the mininum details
Little things reveal us how great people can be
Doesn’t matter if it’s 1980 colliding with 2011.
Mistakes are made. Dealing with it is the very beggining
Pictures is all we got
Memories, we hold it tightly.
ID 
1/4/2011
2.12am

quinta-feira, 24 de março de 2011

Sem Título

O que às vezes parece bonito às vistas
Pode ser extremamente degradante
Ou pode ser tudo aquilo que você sempre quis
Não é complexo entretanto não é fácil absorver
Requer apenas um pouco de prática no que tange a natureza dos fatos 
Internos e externos
Rápido como cardume
Desagradável como desastres naturais
Instigante como a Lua cheia 
A verdade é que nada sabemos (nada você sabe)
E talvez nunca saiba, apenas desconfie que saiba
Essa percepção insensata impede de se configurar algo mais sólido
Olhar não pra longe demais mas, para não enxergar detalhes que perto estavam
Vermelhos totalmente desnecessários
Almejar coisas extremamente altas é algo comum
O que difere é que alguns tem a nata aptidão para tal
Nascido à altura dos altos gigantes 
Louco? 
Perceba que depois de um tempo despercebido, perceberás
O fato é que todos possuem asas mas poucos sabem usar
E os que já tem fazem mal uso 
Ter tudo e fazer à sua mercê é mais clássico, é mais “moderno”
Ir além é o que poucos fazem pois a visão se turvou e o conforto tem seus benefícios
E o “agora” paralisou os sentidos 
O Planeta dos Anéis é vazio, visitar lá não seria uma má ideia a muitos 
Ângulos distorcidos, barulhos vazios
Psicodélicos em excesso, descartáveis princípios
Inversões, buracos sem fim 
Conclusões precipitadas, estreitas verdades, largas mentiras
Venenos soltos em açúcares, desencontros propositais
Afogar se em fogo, expressar-se à sua maneira, 
Estar em consonância com sua subjetividade é algo a ainda algo a se aprender

ID
1045PM
24/03/2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

Satisfação

Múltiplos meios mencionados mutuamente
Atenções desatentas, alheias às descobertas
Pequenas fatias de vida que deixadas eram, pra trás
Barreiras, aparentemente intransponíveis
Formalidades persistentes, diplomacia inconveniente
De estações a estações, os ponteiros não esperam
Tampouco os dias se completam ou se rebobinam
Limites de proporções desproporcionais refletiram fatos 
Como acontecido em 1989
O alto reduziu-se a baixo
Igualaram-se forças, pensamentos, ideias
Ganhos infinitos sem percas
O que nunca houve, os próprios ponteiros que não voltam,
Hoje, se arrependem e devolvem o que roubado foi
Essa ação gera uma consequência, 
Satisfação.
ID
21/03/2011
12.15am

sábado, 19 de março de 2011

Cacos de um eu-lírico

Quando o que projetado foi, perde o foco
O que idealizado estava, a mofo subitamente cheira
Experiências desnecessárias que alteram o seu eu-lírico
Melhoram, pioram, adaptam, redesenham, recriam
Anástrofes que a própria vida resolve por sí só, elaborar
Ordem desordeira dos assuntos 
Traz sensações novas à experiências já vividas
Noites e dias testemunham a meu favor
Fatos correlatos emaranham-se entre ações
Dias, meses
Levam consigo um caco de nós mesmos  
Tomar volta nunca conseguiremos de que

ID
20/03/2011
3.48am

sexta-feira, 11 de março de 2011

Instáveis Humanos

Instável instabilidade desequilibrada imprevisível
Tanto é que nem me assusta mais e o desenrolar disso é igual a pó
Indiferente a uma história, sempre diferentes e inúteis terão sido as ações
E o que pode ser lido através de linhas tortas são conclusões imaturas
E o que pode ser compreendido de linhas retas são meras dúvidas 
Perguntas duvidosas que não foram feitas a forma de se merecer uma resposta
Declarações espontâneas envoltas em suaves incógnitas
Sua graça pode ter sido na perca de tempo
Conflitos internos todos tem, o que poucos não conseguem é que isso afete o exterior 
Presunçosas palavras, sonhos sonhadores, realidade irreal
O que se é ganho com facilidade, da mesma forma se perde
O que aos poucos é conquistado, dificilmente se enfraquece no ar
Todos os instáveis e os que estão se equilibrando na corda imaginária 
Que possam, juntar todo pó que ainda os resta e, desenvolver habilidades humanas cognitivas

ID 11/03/2011
8.25PM